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7 de maio de 2012

Subculturas Alternativas: Elas Ainda Existem? (Parte 1)

Subculturas Alternativas. Elas eram um aspecto crucial da civilização industrial nos dois séculos anteriores... mas elas se tornaram extintas." William Gibson, All Tomorrow's Parties.

COILHOUSE é uma carta de amor à cultura alternativa, escrita em uma Era onde a cultura alternativa não mais existe.” Descrição da revista alternativa Coilhouse.

Suponho que todos que lêem este blog sabem o que é uma subcultura.
Cultura significa a tradição, normalmente clássica e conservadora, um padrão de excelência a ser vivido. Já a palavra subcultura evoca um tipo de submundo, quando um grupo de pessoas faz questão de viver de forma diferente da cultura dominante ou lutando contra ela. A revolta, ações ou o uso de roupas diferentes são uma forma de recusa à excelência exigida. Exemplo? Os teddy boys, skinheads e punks quando surgiram, eram considerados ameaças à ordem pública, viviam em auto-exílio e eram a resposta heróica de jovens contra a cultura de massa. 

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As subculturas como as conhecemos hoje nasceram no mais louco século que o mundo já viu: o século XX. Sobreviveram à ele? Há quem diga que não. Há os que creem que as subculturas "morreram em 1992" quando sua estética passou a ser consumida e comercializada em massa pelas grifes mainstream e morreram de fato quando as pessoas passaram a ter acesso à Internet e as ideologias foram substituídas por estéticas vazias de significado.

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A definição do que sabemos e entendemos como “subculturas alternativas” vinham de estudos acadêmicos de sociólogos e antropólogos que nunca pertenceram a subcultura nenhuma. O resto vem da mídia. A mídia é especialista em focar em elementos da superfície das subculturas ao invés de sua substância, a forma como as subculturas são exibidas na mídia as torna mais exóticas e assustadoras do que elas realmente são. 

E por que não existiria mais a cultura alternativa?
Segundo o escritor Joshua Ellis, porque ela foi devorada pela "monocultura". Em uma monocultura, é impossível criar qualquer subcultura que se coloque em oposição ao mainstream porque o mainstream simplesmente se apropria dela (explico melhor isso na postagem a seguir, a parte 2).


Já o livro The Postmodern Meaning of Style sugere que o conceito de subcultura está menos aplicável à pós modernidade porque não há mais uma cultura dominante contra culturas que expressam resistência.

A cultura alternativa, embora recuse os aspectos da cultura dominante, consome objetos vendidos pelo mainstream, especialmente roupas que são parte de sua “rebelião”. Grunge pode ser comprado na Burberry, Heavy Metal no Louboutin, Gótico na H&M e por aí vai... Cada vez mais rapidamente arte, moda e música alternativa são apropriadas e integradas pela cultura dominante. Mas há diferença entre o consumo comercial e o consumo pela criativdade/originalidade. A fusão entre as subculturas e a moda não é um processo cultural e sim, comercial e econômico.

É comum ouvir da geração que é adolescente/jovem no século XXI que eles não se encaixam em nenhuma subcultura e dizem pertencer ao universo alternativo como um todo. Ao invés da identidade de grupo há a identidade fragmentada; o comprometimento e os laços com a subcultura são fracos, o que faz os jovens “trocarem” de subcultura quando bem quiserem; ao invés de pertencerem à uma subcultura por seus os valores e crenças, faz-se parte delas apenas pelo fascínio das roupas e da imagem; a auto-imagem autêntica virou uma celebração do não-autêntico enfatizando a hibridicidade e diversidade. Os jovens alternativos do passado antes defendiam com mente aberta temas tabus, os de hoje tem a mente fechada e conservadora sobre estes temas. Há a falta de uma ideologia, o desejo de não ser rotulado, o individualismo, o contrario da imagem típica e homogênea do que entende-se por subculturas.

Contrariando tudo acima, o livro The Post Subcultures Reader, diz que essa incorporação das subculturas pelo mainstream formando a monocultura é um mito sem fundamento que subestima a colaboração multifacetada das subculturas com os grandes negócios da cultura dominante. E sugere ainda que não há resistência intrínseca ou qualidades subversivas nas subculturas. A intenção do livro é repensar e reformular o que entendemos como "subculturas". Polêmico não?

Quem se interessou e leu esta postagem até o fim, com certeza está refletindo: Hoje em dia há uma cultura dominante? Vivemos uma monocultura? Há de fato uma ditadura comportamental como muito se lê por aí? As subculturas estão em vias de serem extintas? A definição de o que são as subculturas deve ser revista? Elas estão perdendo seus significados originais? As pessoas alternativas do século XXI estão se prendendo às estéticas subculturais e não às ideologias? Como serão as subculturas daqui pra frente?

Vocês podem expor suas opiniões nos comentários. 

                    Subculturas Alternativas: Consumo, imagem e moda


Deixo abaixo os links dos livros que li pra montar os 3 posts sobre o assunto pra quem se interessar em se aprofundar pelo tema, pois é claro que é impossível colocar todo o conteúdo dos livros em três postagens. ^^

Fontes para esta postagem e para a parte 2 e a parte 3 que virão a seguir:

Comentários via Facebook

21 comentários:

  1. Não gosto muito da associação de subcultura com 'lutar contra a cultura dominante', outros autores fazem uma abordagem diferente do termo - o próprio Kipper (Happy House In Black Planet) é um exemplo (aliás, é tb um dos exemplos que temos teoricos insiders tratando desses temas, sim!)
    Enfim, na minha opinião o significado das subculturas nao mudou, pessoas que 'entram' sem compromisso e logo saem de cena sempre existiram, acontece que hoje é mais visível e comum.
    O que vemos de forma mais latente hoje é esse fenonemo do 'nao envolvimento' - muitos passam de uma sub para outra sem criar 'laços concretos', sem envolvimento real - participando apenas de forma superficial. É reflexo do 'spirit' da nossa Era do Consumo - Querer tudo e ao mesmo tempo, de forma fugaz e descartavel. Antes tbm as subculturas em geral eram de dificil acesso, conseguir material e informação era complicado, só pra alcançar isso já exigia um certo envolvimento e real interesse. Sem contar que perdurava um código de aceitação mais, digamos, violento... entao nao era tão simples fazer parte do grupo. Depois prossigo.

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    1. Freon, essa idéia da subcultura lutar contra a cultura dominante, acho que se encaixa apenas nos primórdios de algumas delas não? Como os Teddies e os Punks, os Hippies porque se vc parar pra pensar a muitas das subculturas não lutam contra a cultura domintante embora desejem que ela mude seu comportamento e aceite as ideologias, como no caso dos veganos, nudistas, GLBTs etc...

      Acho que tudo vai ficar mais compreenível a partir do próximo post que é focada no conceito da Monocultura e da Pós modernidade. Basicamente, seria algo como que o comportamento do pessoal pré internet era um e o pós é outro. Antes era mais difícil entrar numa subcultura, elas eram mais herméticas e havia o sentimento de grupo, hoje, pra vc se auto intitular como pertencente de alguma subcultura, nem grupo vc precisa ter, vc pode ser "sozinho". São mudanças comportamentais devido aos novos tempos. O The Post Subcultures Reader é o livro que propõe que o conceito de subculturas seja revisto. ^^

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  2. Eu acho que hoje em dia não existe mais ideologia nos novos adeptos ao alternativo. Grande maioria segue o padrão filminho americano, adota o visual somente para chocar e não existe ideologia alguma.
    Não sei se já comentei isso mas eu fui punk nos anos 90, frequentava não somente shows e bares, mas fiz protestos e me envolvi em brigas, viajei representando a causa. O visual não era tão necessário mas servia pra refletir nossa ideia conturbada mas muito verdadeira, rs; Com a idade abandonei o "militarismo" e agreguei novos valores ideológicos e musicais, mas tenho muito orgulho do que fui.
    Mas não vejo essa mesma paixão vindo da geração internet, tudo é tão parecido, uma revolta sem sentido e ignorante.

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    1. Eu acho que hoje em dia, encontrar adeptos que se interessem pelas ideologias é realmente raro!! Como você mesma disse, o visual não era tão necessário, embora ele tenha sido a fonte de diferenciação das pessoas "comuns". Hoje é bem comum o visual estar em primeiro plano...

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  3. Acho que a divulgação das subculturas pode ser positivo pois atrai mais pessoas e deixa de ser "um clube exclusivo",todos tem o direito de participarem de algo que gostam.
    A possibilidade de ter um pouco de cada subcultura enriquece,pois a grande sabedoria é saber participar de vários nichos e não perder sua identidade.
    Algumas vezes,o fanatismo "por um ideal" pode cegar a pessoa e torná-la limitada,acho que a convivência entre as diferenças é a coisa mais bonita do mundo,principalmente se for saudável e harmônica.
    Bjos,adorei a postagem !

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    1. Pois é Vivi, mas as subculturas eram um clube exclusivo. Não bastava apenas gostar, tinha-se que estar disposto à sair de sua zona de conforto e encarar as "dificuldades" e aceitar as regras eser como você disse, limitativo. E as subculturas sempre aceitaram as diferenças porque elas eram a diferença também.
      Você não acha que a possibilidade de "ter um pouco de cada subcultura" é na verdade, não fazer parte de nenhuma? Afinal, há subculturas com ideologias diferentes, como participar de todas elas com estas diferenças?
      ^^

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  4. Adorei o tema do post! Já faz tempo que venho refletindo sobre isso. Tenho pensando que nos dias de hoje é impossível você fazer parte de uma subcultura...
    Todo o tipo de estilo, ideologias, as próprias "subculturas", todas essas vão parar na internet, logo não vai ser mais algo pessoal, único. Os gêneros estão aí para serem adotados por pessoas diferentes, acredito também que não exista mais a mesma pressão de antes, como nos tempos de ditadura, para com pensamentos diferentes e estilos diferentes. Sempre existirá preconceito, claro... Mas as coisas têm se tornado mais fácil ultimamente. Os "punks" de hoje, se é que posso chamá-los assim, não possuem mais os mesmos valores, assim com dito antes, é apenas para chocar, um jogo de imagem :)

    Meu avô diria: " Esses moleques só querem chamar a atenção... No meu tempo as coisas eram diferente!!"

    hehehe

    Xxxxx Gab Wonka

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    1. É como se a internet tivesse amenizado as ideologias e suas estéticas tenham sido tiradas e descaracterizadas de suas origens.

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  5. As vezes tb achamos que as subculturas se perderam com o tempo simplesmente pq só acompanhamos a parte que chega no mainstream. Exemplo: Muitos leigos acharam que o gótico havia se perdido e parado nos 80/90, pq o que chegava na grande mídia e o que era compartilhado em geral nas redes sociais era a sua 'transformação' em gothic metal. Mas acontece que no underground a cena continuava se desenvolvendo e se mantinha viva (morta viva, no caso rs). O mesmo com o punk, o psychobilly (que muita gente só tomou conhecimento agora, mas já se desenvolve como cena no Brasil faz tempo), dentre outras. Ou seja, acompanhar só o que chega ao mainstream é rececer parte da informação e muitas vezes deturpada.

    Qual o problema em circular por varios nichos e grupos, fazendo parte de varios deles?
    Não posso afirmar se seria um problema, mas demonstra certa falta de identidade, visao de mundo indefinida(afinal, as subculturas apresentam visoes de mundo distintas, valores diferentes, etc) e por consequencia vulnerabilidade psicologica.

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    1. Eu acompanho as subculturas desde meados dos anos 90 e passei a acompanhar o que se passa no mainstream também por motivos de força maior rsrsrs. Eu diria que o comportamento da nova geração é diferente sim, pois recebem informação na internet de todos os lados. Mas claro que há os que vão buscar as origens de tudo e preferem ficar no undergound.

      Freon, eu acho que você é a cara dessa nova geração quando diz "qual o problema de circular por vários nichos e grupos?" Realmente não há problema em circular, pois as subculturas sempre foram o "diferente" e sempre se apoiaram embora talvez não se misturassem tanto.

      Creio que por serem grupos rebeldes ou ideológicos, sempre vão dizer que há a vulnerabilidade psicológica. Mas será que há mesmo? Ou será que essa "vulnerabilidade" é como os "normais" querem classificá-los para poder diminuí-los? Há pessoas vulneráveis que se sentem seguras em subculturas, mas dizer que todos são vulneráveis... =)

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  6. Oi, esse post é excelente. Eu tenho uma dúvida/pergunta, não sei se poderá me responder: Por acaso não existe por parte das subculturas alguma apropriação do mainstream, similar às apropriações que o mainstream faz do underground?

    Vc acha que isso seria possível?

    Abraço!

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    1. AAL, as subculturas em suas origens iam contra tudo que o mainstream impunha à elas, então elas geralmente não apropriavam aspectos da cultura dominante. Mas há algumas subculturas que são conservadoras e que suas opiniões são as mesmas do mainstream.

      Acho que atualmente a maior apropriação do mainstream pelas subculturas foi a Moda, a moda alternativa agora acompanha as tendências da moda dominante. Você pode ler isto no post Alternativo x Mainstream: A Hibriditização de
      estilo, publicado dia 14/04.

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  7. magnífico post! tem ótimas idéias nos comentários tb, refletem bastante o que acho sobre o assunto, então vou apenas fazer pequenos comentários:
    é realmente algo que vem sendo observado há um tempo, mas eu não tinha um estudo tão concreto pra poder falar sobre quando curiosamente via que as próprias pessoas que hoje vestem algo diferente tem dificuldade em aceitar que seu visual nada tem de significado maior assim como eram os grupos antigos.
    acho que teve uma dissociação da imagem com a ideologia, quem luta por alguma coisa não necessariamente tem um dress code, e quem se veste diferente do mainstream não necessariamente tem um motivo além da vontade de experimentar algo novo e ser criativo.
    talvez o termo monocultura seja generalizador demais. existem mtas formas de se viver e se vestir hoje em dia, que é difícil separar e classificar, mas não significa que se deva jogar tudo em um mesmo lugar, pois não se trata da mesma coisa. a diferença é que tudo está pulverizado (e ao mesmo tempo globalizado D:). mesmo que a mídia se aproprie do alternativo para seu benefício, o preconceito nas ruas e aversão dentro das casas de famílias continua. talvez apenas não com tanto impacto quanto antes... mas ainda não sinto que atingimos uma liberdade tão grande, pelo menos não aqui no brasil.

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    1. Entendo o que quer dizer Rika, é como se as pessoas se vestissem de coisas vazias de significado ou que misturem coisas que antes eram completamente opostas passando mensagens ambíguas.

      Houve mesmo essa dissociação na pós-modernidade. Só dando um exemplo meio atual: eu vejo mais gente "normal" em passeatas contra corrupção, do que os alternativos. E históricamente, os alternativos é que seriam justamente as pessoas que lutariam contra coisas injustas.

      Pode ser que Monocultura seja generalizado demais, mas como vamos saber? A monocultura é exatamente a "globalização". Só o tempo dirá se é um termo generalizado ou não, assim como só o tempo dirá se estes jovens sofrerão preconceito porque num futuro, os alternativos de hoje serão pais e mães. Ainda temos membros vivos das subculturas do passado, mas e quando estas pessoas todas morrerem, será que ainda haverão resquícios de como elas eram originalmente ou tudo virará parte do mainstream?

      Sim, estes estudos são estrangeiros, no Brasil ainda existe bastante preconceito especialmente no interior, mas mesmo assim, a informação está em todo lugar pros jovens ^^

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  8. Sana, nao entendi sua resposta ao meu comentario.

    Vc entendeu que eu defendi a liberdade de circular por varios nichos e grupos?

    Na verdade eu fiz essa pergunta mas respondi em seguida. Alguns grupos sao incompatíves - com valores e visões de mundo distintas - querer fazer parte de tudo pode demonstrar falta de identidade.

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    1. Entendi que você perguntou e respondeu em seguida. ^^

      Apenas escrevi minha opinião, o que passou pela minha cabeça. Ignore meus devaneios ;)

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  9. E qdo usei a 'vulnerabilidade psicologica' me refiria a isso: o fato de uma pessoa mudar de uma sub para outra por influencia da mídia de massa, da 'moda' do momento, etc. Vulneravel no sentido de ser facilmente influenciado.

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  10. Independente do termo a ser usado Sana, monocultura ou subcultura, a pós-modernidade alcançou os alternativos. Tudo que é sólido se desmancha no ar, como diria Bauman em sua liquidez. Não sabemos se há uma crise de paradigmas ou simplesmente se não há mais paradigmas. Enfim, para nós que estudamos moda, as subculturas forneceram aos jovens uma maneira de se divertir sem fechar tanto as pessoas em "tribos", o termo que antes era utilizado para referir-se às subculturas. Por outro lado as pessoas perderam seus referenciais reais e hoje a imagem vence qualquer tipo de conceito embutido nessas subculturas: o importante é a aparência. Podemos falar sobre vários aspectos sobre isso, sua postagem é mesmo ótima! Capitalismo que converte as coisas que possuem significado em prol do consumo, análise do individualismo das pessoas, narcisistas, vaidosas e banais...Na minha opinião, hoje as subculturas existem mais como um esforço isolado de algumas pessoas que ainda seguem seus princípios conceituais e não apenas o estilo. Enfim, não sei se fui precisa, mas realmente muito bom o post, para pensar.

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    1. Alcançou mesmo Helena!
      É verdade, de tribos viraram subculturas mas hoje estas pessoas subculturais não querem mais serem encaixadas em tribos e se envolverem todas na nomenclatura de "alternativos", um termo bem abrangente.
      São um esforço isolado, exatamente, poucos são os que fazem questão (ou se prendem?) aos ideais do passado.
      E no caso do capitalismo, tanto o post parte 3 quanto o post recente sobre Herchcovitch e a classe C e D,também expõe outra faceta: muitas das lojas alternativas criadas hoje não se contentam em serem "underground" pro resto da vida elas querem crecer e ter tanta visibilidade quanto as lojas normais. ^^

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  11. Ótima postagem. Mas acho que hoje em dia a subcultura se tornou algo consumista: uma fatia do capitalismo e da moda. De tempos em tempos parece que temos uma "moda alternativa" dominando, fora do ambiente undeground/alternativo. Conceitos como estilo estético e artístico usados para consumo por contarem uma marca "alternativa".

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    1. Tsu, acho que você vai gostar da parte 2 desta sequencia, pois é sobre + - isso que vc disse!

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